quarta-feira, 4 de julho de 2007

Socorro!

Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 4/7/2007

Florianópolis perde para as pressões, o medo e a inércia. Impossível contabilizar, mas os prejuízos decorrentes dos desmandos na área ambiental já são de grosso calibre e tendem a crescer muito mais se nada for feito para cortar o mal pela raiz.

A profusão de leis, aliada à esperteza de alguns, conforme ficou comprovado na Operação Moeda Verde, cria instabilidade e afugenta os investidores verdadeiramente interessados em fazer as suas aplicações financeiras e gerar mais riqueza na região. Em meio à dúvida, é compreensível que os caixas-altas prefiram a calmaria de outros paraísos naturais. Resultado: na disputa entre ecochatos e espertinhos, quem perde é a população.

E mais: a ausência de projetos urbanísticos de ponta e que assegurem merecido retorno financeiro aos investidores faz crescer, em proporção geométrica, o número de malocas por todas as nossas praias. Calcula-se que apenas no Campeche, Sul da Ilha, cerca de cinco casas clandestinas são levantadas por dia, e, ao Norte, o exemplo mais deplorável dessa ocupação desordenada continua sendo a Praia dos Ingleses.

O problema é grave e ficará ainda pior por causa da escassez de fiscais que possam coibir tanta depredação. O momento é agora para mudar. Socorro!

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