quinta-feira, 5 de julho de 2007

Diário Catarinense ; Roberto Azevedo ; 5/7/2007

São inegáveis a rapidez e a agilidade da Câmara de Florianópolis para afastar os vereadores Juarez Silveira (sem partido) e Marcílio Ávila (PMDB), envolvidos em investigação da Operação Moeda Verde, da PF.

O ato não serve, no entanto, para imaginar que todos os problemas envolvendo zoneamentos, mudanças de gabaritos e autorizações ambientais irregulares estão resolvidos. Seria infantilidade imaginar que a dupla cassada reunia tanto poder sozinha.

Aliás, a Operação Moeda Verde ainda não terminou, não existe um inquérito concluído pela PF, portanto, nem denúncia do Ministério Público à Justiça. Ou seja, a investigação prossegue e deve ser conduzida com a segurança e a precisão de um bisturi em um cirurgia.

A cassação política determinada pela Câmara de Vereadores é só o princípio de um grande desenrolar de fatos que, espera-se, chegue aos corruptores, responsáveis pela manutenção de tamanhas irregularidades.

A todos os acusados vale o amplo direito de defesa.

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