O outro lado da Moeda
Diário Catarinense ; Cacau Menezes ; 14/8/2007O Ministério Público Federal acusa o juiz Zenildo Bodnar, da Operação Moeda Verde, de ter violado a garantia de juiz imparcial, entre outras coisas, por saber do caráter notoriamente criminoso de licenciamento ambiental e mesmo assim não ter determinado o embargo das obras em área da União e de preservação permanente, caso do Il Campanario, em Jurerê Internacional, cuja licença ambiental fora expedida por meio - segundo as próprias palavras do juiz - "da venda de licenças ambientais...". E também por ter homologado acordo com outro investigado (Paulo Cezar Maciel, do Shopping Iguatemi/Santa Mônica, alvo de ação popular objetivando o seu embargo), em prol do qual, liminarmente, sem sequer ouvir o acusado, ainda liberou a quantia de R$ 515 mil apreendida na Operação Moeda Verde, o que não fez com os outros investigados.
Na ação do Ministério Público Federal, de 30 páginas, que pode encerrar a carreira do jovem magistrado, consta até uma notícia exclusiva desta coluna, publicada no dia 20 de junho último, onde o juiz autorizava que a delegada federal Julia Vergara passasse a prestar todas as informações da operação que abalou a cidade, inclusive em relação ao senhor prefeito municipal, se fosse o caso. O juiz, assim, também é acusado de prenúncio de julgamento e indiscriminada difusão de dados que seriam sigilosos. É o assunto do ano.
Na ação do Ministério Público Federal, de 30 páginas, que pode encerrar a carreira do jovem magistrado, consta até uma notícia exclusiva desta coluna, publicada no dia 20 de junho último, onde o juiz autorizava que a delegada federal Julia Vergara passasse a prestar todas as informações da operação que abalou a cidade, inclusive em relação ao senhor prefeito municipal, se fosse o caso. O juiz, assim, também é acusado de prenúncio de julgamento e indiscriminada difusão de dados que seriam sigilosos. É o assunto do ano.
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